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tenho 30 anos, e finalmente descobri minha vocação: enfermagem!!! Comecei a fazer o curso técnico e me apaixonei espero em 2011 ir p facul. montei esse blog p facilitar pesquisas, pq sei como é dificil fazer trabalhos sem achar conteúdos. Se quizer colaborar pode mandar conteúdos, livros, trabalhos digitados... espero q seja útil!!!

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quinta-feira, 17 de junho de 2010

ERISIPELA

Erisipela é um processo infeccioso cutâneo, podendo atingir a gordura do tecido celular subcutâneo, causado por uma bactéria que se propaga pelos vasos linfáticos. Pode ocorrer em pessoas de qualquer idade, mas é mais comum nos diabéticos, obesos e nos portadores de deficiência da circulação venosa dos membros inferiores. Não é contagiosa. Nomes populares: esipra, mal-do-monte, maldita, febre de santo antônio.
A erisipela ocorre porque uma bactéria (um estreptococo) penetra numa pele favorável â sua sobrevivência e reprodução. A porta de entrada quase sempre é uma micose interdigital (as frieiras), mas qualquer ferimento pode desencadear o mal. A pele mais favorável é a das pernas inchadas, principalmente nos pacientes diabéticos, obesos e idosos.
Os primeiros sintomas podem ser ser aqueles comuns a qualquer infecção : calafrios, febre alta, astenia, cefaléia, mal estar, náuseas e vômitos. as alteraçoes da pele podem se apresentar rapidamente e variam desde um simples vermilhidão, dor e edema até a formação de bolhas e feridas por necrose da pele.
A localização mais frequente é nos membros inferiores, na região acima dos tornozelos, mas pode ocorrer em outras regiões como face e tronco. No início, a pele se apresenta lisa, brilhosa, vermelha e quente. Com a progressão da infecção, o inchaço aumenta, surgem as bolhas de conteúdo amarelado ou achocolatada e, por fim, a necrose da pele. É comum o paciente queixar-se de íngua (aumento dos gânglios linfáticos na virilha).
O diagnóstico é feito apenas pelo exame clínico, analisando os sinais e sintomas apresentados pelo paciente. Não há necessidade de nenhum exame de sangue ou de outro exame especial da circulação, a não ser para acompanhar a evolução do paciente.
Quando o paciente é tratado logo no início, as complicações não são tão evidentes ou graves. No entanto, os casos não tratados a tempo podem progredir com abscessos, ulcerações superficiais ou profundas e trombose de veias. A sequela mais comum é o linfedema, que é o edema persistente e duro localizado principalmente na perna e no tornozelo, resultante dos surtos repetidos de erisipela.
O tratamento consta de várias medidas realizadas ao mesmo tempo e só deve ser administrado pelo médico:
- uso de antibióticos específicos para eliminar a bactéria causadora
- redução do inchaço, fazendo repouso absoluto com as pernas elevadas, principalmente na fase inicial. pode ser necessário o enfaixamento da perna para diminhir o edema mais rapidamente.
- fechamento da porta de entrada da bactéria, tratando as lesões de pele e as frieiras.
- Limpeza adequada da pele, eliminando o ambiente adequado para o crescimento das bactérias.
- Uso de medicação de apoio, como antiinflamatórios, antifebris, analgésicos e outras que atuam na circulação linfática e venosa.
As crises repetidas da erisipela podem ser evitadas através de cuidados higiênicos locais, mantendo os espaçoes entre os dedos sempre bem limpos e secos, tratando adequadamente as frieiras, evitando e tratando os ferimentos das pernas e tentando manter as pernas desinchadas. Deve-se evitar engordas, bem como permanecer muito tempo parado, em pé ou sentado. O uso constante de meia elástica é uma grande arma no combate ao inchaço, bem como fazer repouso com as pernas elevadas sempre que possível. Procurar um especialista quando apresentar qualquer dos sintomas inicias da doença.

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