Quem sou eu

Minha foto
são paulo, Brazil
tenho 30 anos, e finalmente descobri minha vocação: enfermagem!!! Comecei a fazer o curso técnico e me apaixonei espero em 2011 ir p facul. montei esse blog p facilitar pesquisas, pq sei como é dificil fazer trabalhos sem achar conteúdos. Se quizer colaborar pode mandar conteúdos, livros, trabalhos digitados... espero q seja útil!!!

MegaContador

Contador de visitas

quinta-feira, 17 de junho de 2010

CALENDÁRIO BÁSICO DE VACINAÇÃO DA CRIANÇA

Ao nascer
- BCG-ID dose única - evita formas graves de tuberculose.
- Primeira dose contra hepatite B* - previne contra hepatite B.

1 mês
- Segunda dose vacina contra hepatite B.

2 meses
- Primeira dose VORH(vacina oral de rotavírus humano)** - prevenção da diarréia por rotavírus.
- Primeira dose VOP(vacina oral contra polio) - Previne a poliomelite (paralisia infantil).
- Primeira dose Tetravalente (DTP+Hib)*** - Prevenção difteria, tétano, coqueluche, meningite e outras infecções causadas pelo Haemophilus influenza tipo b

4 meses
- Segunda dose VORH(vacina oral de rotavírus humano)****
- Segunda dose VOP(vacina oral contra polio)
- Segunda dose Tetravalente (DTO+Hib)

6 meses
- Terceira dose VOP(vacina oral contra polio)
- Terceira dose Vacina Tetravalente (DTO+Hib)
- Terceira dose contra Hepatite B

9 meses
- Dose inicial vacina contra febre amarela*****

12 meses
- Primeira dose SRC(tríplice viral) - prevenção sarampo, rubéola e caxumba

15 meses
- Reforço VOP (vacina oral contra pólio).
- Primeiro reforço DTP(tríplice bacteriana) - difteria, tétano e coqueluche

4-6 anos
- Segundo reforço DTP(tríplice bacteriana)
- Reforço SRC(tríplice viral)

10 anos
- Reforço vacina contra febre amarela.

* a primeira dose da vacina contra hepatite B deve ser administrada na maternidade, nas primeiras 12 horas de vida do RN. O esquema básico se constitui de 3 doses com intervalos de 30 dias da primeira para a segunda dose e 180 dias da primeira para a terceira dose.

** é possível administrar a primeira dose da vacina oral de rotavírus humano a partir de 1 mês e 15 dias a 3 meses e 7 dias de idade (6 a 14 semanas de vida).

*** o esquema de vacinação atual é feito aos 2,4 e 6 meses de idade com a vacina tetravalente e dois reforços com a tríplice bacteriana (DTP). O primeiro reforço aos 15 meses e o segundo, entre 4 e 6 anos.

**** é possível administrar a segunda dose da vacina oral de rotavírus humano a partir de 3 meses e 7 dias a 5 meses e 15 dias de idade (14 a 24 semanas de vida). O intervalo mínimo preconizado entre a primeira e segunda dose é de quatro semanas.

***** a vacina contra febre amarela está indicada para crianças a partir dos 9 meses de idade que residam ou que irão viajar para área endêmica (estados: AP,TO,MA,MT,MS,RO,AC,RR,AM,PA,GO e DF), área de transição e área de risco potencial. Se viajar para áreas de risco, vacinar contra febre amarela 10 dias antes da viagem.



 


DIABETES

Quando o pâncreas pára de produzir o hormônio insulina, ou a sua produção pe insuficiente, o açúcar    que deveria penetrar nas células para transformar-se em nenergia permanece circulando na corrente sanguínea. devido a este excesso e açúcar no sangue, o que é também chamado de glicose sanguínea, o funcionamento normal do organismo é prejudicado.


TIPOS DE DIABETES


TIPO 1 - O pâncreas não produz nenhuma insulina. O diagnóstico normalmente ocorre antes dos 20 anos.
TIPO 2 - O organismo produz insulina, mas a quantidade é insuficiente ou há resistência das células com relação à absorção. Geralmente este diabetes está relacionado ao sobrepeso e seu diagnóstico ocorre após os 40 anos, embora jovens também possam apresentar a doença.


CUIDADOS


O diabetes não me cura, portanto é fundamental seguir à risca às recomendações médicas, como realizar o monitoramento diário dos níveis glicêmicos para manter-se saudável.


NÍVEL GLICÊMICO


Em jejum, antes do café da manhã: entre 80 e 110 mg/dL
Entre 1 e 2 após as refeições : inferiores a 140 mg/dL


NÍVEL DE AÇÚCAR


Jejum: < 100 mg/dL
2 horar após uma refeição: < 140 mg/dL


NÍVEL DE AÇÚCAR BAIXO


     - Sintomas - tremores, suores, batimentos cardícos acelerados, fraqueza, confusão, fome, mal humor e irritação, possíveis desmaios ou inconsciência.


     - Causas - dosagem excessiva de insulina ou hipogliceminantes orais; não ter se alimentado o suficiente; excesso de exercícios físicos.

NÍVEL DE AÇÚCAR ALTO

     - Sintomas - sede excessiva, cansaço, fadiga, urinar frequentemente, dor abdominal, indigestão, vômitos

     - Causas - insulina ou hipoglicemiantes orais insuficientes, ingestão excessiva ou alimentos inadequadas, doença ou infecção, estresse, falta de exercício.

PREVENÇÃO

     - Fazer o teste de glicemia conforme indicado pelo médico
     - Na medida do possível, mantenha o seu nível glicêmico sob controle
     - Consumir alimentos que ajude a manter o peso ideal
     - Faça sempre exercícios físicos
     - Tome os medicamentos prescritos pelo médico
     - Não fumar
     - Evite o consumo de álcool
     - Examinar e cuidar dos pés diariamente
     - Consulte o médico regularmente
     - Faça os exames necessários para detectar sinais precoces de doenças nos olhos, rin e vasos sanguineos
     - Mantenha a pressão arterial controlada
     - Mantenha controlado o seu nível de gorduras no sangue (lipídeos ou colesterol)



 

ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS VIA ORAL

OBJETIVO - obter efeitos locais no trato gastrintestinal
                     - utilizar o trato gastrintestinal para absorção de medicamentos

MATERIAL - bandeja contendo : medicamento prescrito / copo graduado / Seringa / conta gotas / copinho descartável / gaze / triturador de medicamento

ETAPAS DA AÇÃO
  1. Lavar as mãos
  2. conferir a prescrição médica e reunir todo o material
  3. identificar o capinho de medicação ( nome do paciente, quarto/leito, via de administração, nome do medicamento)
  4. colocar o medicamento no capinho
  5. diluir o medicamento com agua quando necessário
  6. levar a bandeja até o quarto do paciente
  7. conferir a identificação do copo de medicação com o paciente
  8. orientar o paciente sobre o procedimento
  9. entregar o medicamento e o copo com água ao paciente
  10. certificar-se qwue o paciente tenha deglutido o medicamento
  11. deixar o paciente confortável e deixar a unidade em ordem
  12. desprezar o material utilizado no local adequado
  13. lavar as mãos
  14. checar a medicação na prescrição médica
CUIDADOS IMPORTANTES
- Antes de preparar a medicação observar jejum, controle hídrico, presença de sonda nasogástrica do paciente
- não tocar os medicamentos com as mãos.
- manter os medicamentos na embalagem original, para evitar que sejam confundidos com outros
- quando o medicamento não for administrado deve-se circular o horário e anotar o motivo no espaço reservado para a anotação de enfermagem
- dissolver ou triturar o medicamento quando o paciente apresentar disfagia (dificuldade de deglutir)

SISTEMA DE MEDIDA PARA SOLUÇÕES - (SISTEMA CASEIRO)

15ml = 1 colher de sopa
10 ml = 1 colher de sobremesa
05 ml = 1 colher de chá
03 ml = 1 colher de café

CELULA DO CORPO HUMANO



a primeira estrutura que encontramos, sem precisar penetrar na célula, é conhecida como GLICOCALIX ele pode ser comparado a uma `malha de lã´, que protege a célula das aguressões físicas e químicas do meio externo. Mas também mantém um microambiente adequado ao redor de casa célula, pois retém nutrientes e enximas importantes para a célula. O glicocalix é formado basicamente por carboidratos e está presente na maioria das células animais.
MEMBRANA PLASMÁTICA - Citoesqueleto - é complexa rede de finos tubos interligados. Estes tubos, que são formados por uma proteína chamada tubolina, estão continuamente se formando e se desfazendo. outros componentes do citoesqueleto são fios formados por queratina, formando os chamados filamentos intermediários. Finalmente existem os chamados microfilamentos, formados por actina. Suas funções são: organizar internamente, dar forma e realizar movimentos da célula.
CITOPLASMA - Retículo (labirinto intracelular) - Nossa primeira visita no citoplasma é o retículo endoplasmático. Ele é um sistema de tubos e canais que pode-se distinguir em 2 tipos: rugoso e liso. Mesmo sendo de diferentes tipos eles estão interligados. este complexo sistema, é comparável à uma rede de encanamentos, onde circulam substâncias fabricadas pela célula.
APARELHO DE GOLGI - Complexo de golgi - O aparelho de Golgi é um conjunto de saquinhos membranosos achatados e empilhados como pratos. E estas pilhas, denominadas dictiossomos, se encontram no citoplasma perto do núcleo. O complexo é a estrutura responsável pelo armazenamento, transformação, empacotamento e " envio" de substâncias produzidas na célula. Portanto é responsavel pela exportação da célula. Praticamente todas as células do corpo sintetizam e exportam uma grande quantidade de proteínas que atuam fora da célula.
LISOSSOMOS - As células possuem no citoplasma dezenas de saquinhos cheios de enzimas capazes de digerir diversas substâncias orgânicas. Com origem no complexo de golgi, os lisossomos existem em quase todas as células animais. As enzimas vão para o dictiossomo do complexo de golgi, lá são identificadas e enviadas para uma região especial do complexo e são depois liberadas como lisossomos. Eles são as organelas responsáveis pela digestão da célula. Num certo sentido, eles podem ser comparados a pequenos estômagos intracelulares. além disso, os lisossomos tem a função de ajudar no processo de autofagia. Também podem ser comparados à centros de reciclagem, ou até mesmo a desmanches pois digerem partes celulares envelhecidas e desgastadas, de modo a reaproveitar as substâncias que as compõem.
NÚCLEO - è onde estão as informações genéticas. Dentro dele, está localizados um ácido chamado DNA (ácido desoxirribonucléico). Este, formado por uma dupla hélice de nucleotídeos (formado por uma molécula de açúcar ligada a uma molécula de ácido fosfórico e uma base nitrogenada

ERISIPELA

Erisipela é um processo infeccioso cutâneo, podendo atingir a gordura do tecido celular subcutâneo, causado por uma bactéria que se propaga pelos vasos linfáticos. Pode ocorrer em pessoas de qualquer idade, mas é mais comum nos diabéticos, obesos e nos portadores de deficiência da circulação venosa dos membros inferiores. Não é contagiosa. Nomes populares: esipra, mal-do-monte, maldita, febre de santo antônio.
A erisipela ocorre porque uma bactéria (um estreptococo) penetra numa pele favorável â sua sobrevivência e reprodução. A porta de entrada quase sempre é uma micose interdigital (as frieiras), mas qualquer ferimento pode desencadear o mal. A pele mais favorável é a das pernas inchadas, principalmente nos pacientes diabéticos, obesos e idosos.
Os primeiros sintomas podem ser ser aqueles comuns a qualquer infecção : calafrios, febre alta, astenia, cefaléia, mal estar, náuseas e vômitos. as alteraçoes da pele podem se apresentar rapidamente e variam desde um simples vermilhidão, dor e edema até a formação de bolhas e feridas por necrose da pele.
A localização mais frequente é nos membros inferiores, na região acima dos tornozelos, mas pode ocorrer em outras regiões como face e tronco. No início, a pele se apresenta lisa, brilhosa, vermelha e quente. Com a progressão da infecção, o inchaço aumenta, surgem as bolhas de conteúdo amarelado ou achocolatada e, por fim, a necrose da pele. É comum o paciente queixar-se de íngua (aumento dos gânglios linfáticos na virilha).
O diagnóstico é feito apenas pelo exame clínico, analisando os sinais e sintomas apresentados pelo paciente. Não há necessidade de nenhum exame de sangue ou de outro exame especial da circulação, a não ser para acompanhar a evolução do paciente.
Quando o paciente é tratado logo no início, as complicações não são tão evidentes ou graves. No entanto, os casos não tratados a tempo podem progredir com abscessos, ulcerações superficiais ou profundas e trombose de veias. A sequela mais comum é o linfedema, que é o edema persistente e duro localizado principalmente na perna e no tornozelo, resultante dos surtos repetidos de erisipela.
O tratamento consta de várias medidas realizadas ao mesmo tempo e só deve ser administrado pelo médico:
- uso de antibióticos específicos para eliminar a bactéria causadora
- redução do inchaço, fazendo repouso absoluto com as pernas elevadas, principalmente na fase inicial. pode ser necessário o enfaixamento da perna para diminhir o edema mais rapidamente.
- fechamento da porta de entrada da bactéria, tratando as lesões de pele e as frieiras.
- Limpeza adequada da pele, eliminando o ambiente adequado para o crescimento das bactérias.
- Uso de medicação de apoio, como antiinflamatórios, antifebris, analgésicos e outras que atuam na circulação linfática e venosa.
As crises repetidas da erisipela podem ser evitadas através de cuidados higiênicos locais, mantendo os espaçoes entre os dedos sempre bem limpos e secos, tratando adequadamente as frieiras, evitando e tratando os ferimentos das pernas e tentando manter as pernas desinchadas. Deve-se evitar engordas, bem como permanecer muito tempo parado, em pé ou sentado. O uso constante de meia elástica é uma grande arma no combate ao inchaço, bem como fazer repouso com as pernas elevadas sempre que possível. Procurar um especialista quando apresentar qualquer dos sintomas inicias da doença.