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são paulo, Brazil
tenho 30 anos, e finalmente descobri minha vocação: enfermagem!!! Comecei a fazer o curso técnico e me apaixonei espero em 2011 ir p facul. montei esse blog p facilitar pesquisas, pq sei como é dificil fazer trabalhos sem achar conteúdos. Se quizer colaborar pode mandar conteúdos, livros, trabalhos digitados... espero q seja útil!!!

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sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Músculos dos membros superiores



Seria difícil contar os diversos movimentos realizados pelos braços. Determinados movimentos necessitam dos músculos flexores, que participam da retração muscular; outros, dos músculos extensores, que permitem a extensão do membro.
Na região do braço localizam-se os músculos com grandes massas,responsáveis pela força. Os principais são:
- deltóide – encontra-se na articulação do ombro e produz a elevação do braço - é nele que se aplica a injeção intramuscular;
- bíceps – localiza-se na parte anterior do braço, sendo responsável pela flexão do antebraço sobre si mesmo – é bem delineado em pessoas que exercem práticas esportivas;
- tríceps – situa-se na parte posterior do braço e afasta o antebraço do bíceps.







O movimento do antebraço é limitado, o que lembra uma dobradiça. Porém, as mãos executam movimentos precisos Para a prática de varias atividades duas posições do antebraço são muito úteis: supina, quando o antebraço se encontra com a palma da mão para cima, e prona, quando a palma está virada para baixo. Seus principais músculos são:
flexor dos dedos – situa-se na parte anterior do antebraço e promove a flexão dos dedos;
extensor dos dedos – localiza-se na parte posterior do antebraço, sendo responsável pelo afastamento dos dedos.


Músculos do tronco - Os principais músculos do tórax são:
- trapézio – localiza-se na região superior das costas, sendo responsável pela elevação dos ombros - é nele que se realiza a massagem de conforto;
- grande dorsal – situa-se na região inferior das costas, tendo como função principal levar o braço para trás;
- peitoral maior – como o nome indica, localiza-se no peito, permitindo o movimento do braço para a frente;
- grande denteado – situa-se na parte lateral do tórax, promovendo a elevação das costelas, ajudando, dessa forma, o processo de respiração.


No abdome, os principais músculos são:
- reto abdominal – localiza-se na frente do abdome ou barriga, sendo responsável por dobrar o tórax sobre o abdome, ajudando na inspiração (entrada de ar no organismo) forçada;
- oblíquo externo – situa-se nos lados do abdome; atua comprimindo as vísceras e inclinando o tórax para a frente;
- diafragma – separa o tórax do abdome e ajuda na inspiração.
A musculatura abdominal é também responsável pela sustentação do peso e pressão dos órgãos viscerais.


Na prática d enfermagem três posições distintas são muito utilizadas:
decúbito dorsal - quando o corpo se encontra com o dorso (costas) em contato com a superfície de apoio (maca ou leito);
decúbito ventral - quando o corpo está apoiado sobre o ventre (de barriga para baixo);
decúbito lateral - quando o corpo está apoiado em um lado específico, seja o direito ou o esquerdo.


Músculos dos membros inferiores - Os principais músculos dos membros inferiores são:
- grande glúteo ou glúteo superior - localiza-se nas nádegas e permite a extensão da coxa;
- quadríceps - situa-se na parte anterior da coxa, sendo responsável pela extensão da perna;
- costureiro - é o músculo mais longo do corpo: inicia-se no quadril, cruza a coxa e termina na lateral interna do joelho; sua função é aproximar a coxa do abdome;
- bíceps crural ou femoral – localiza-se na face posterior da coxa, permitindo o movimento de flexão das pernas;
- gêmeos ou gastrocnêmios – situam-se na face posterior da perna (“batata” da perna) e são responsáveis pela extensão dos pés.


Por sua vez, os pés apresentam movimentos de extensão flexão e rotação – possíveis devido à utilização dos músculos extensores e flexores neles inseridos por meio dos tendões.
Em pacientes acamados ou sem nenhum exercício com os pés é comum acontecer o que se chama de queda plantar. Devido à falta de atividade da musculatura responsável pelo movimento, ela se torna rígida e atrofiada, necessitando de cuidados especiais para resgatar os movimentos normais.

Musculos - face e pescoço

Em qualquer movimento realizado, mesmo o mais discreto,utiliza-se a musculatura.
Os músculos distribuem-se por todo o corpo, sendo responsáveis por todo e qualquer movimento, intencional ou não. A principal característica do tecido muscular: sua capacidade “elástica” de contração e distensão.
Para que um músculo funcione, ou seja, para a realização do movimento, faz-se necessário um comando do cérebro - enviado pelos nervos motores e cujo resultado é a contração muscular. Ao ficar paralisado por longo tempo o músculo perde sua tonicidade, o que dificulta ou impede seu movimento. Para sua recuperação a pessoa precisará praticar exercícios de fisioterapia – o que fará com que o músculo, aos poucos, retome os movimentos perdidos.
Todas as pessoas possuem a mesma quantidade de músculos, mas cada uma apresenta diferenças em relação à forma e tamanho. Os músculos variam de volume quando exercitados com freqüência, tornando- se mais delineados e desenvolvidos.
O músculo, constituído por fibras, possui forma alongada, parte central alargada (ventre, porção carnosa contrátil) e extremidades afuniladas que se fixam aos ossos ou órgãos por meio de tendões (cordões fibrosos) ou aponeuroses (lâminas fibrosas). Cada fibra muscular é uma célula longa e fina, com vários núcleos e filamentos microscópicos a preencher seu citoplasma. O conjunto de fibras constitui o feixe muscular e cada músculo possui numerosos feixes.
Em algumas regiões do corpo, a musculatura é diferenciada de acordo com a função a ser desempenhada.
A musculatura esquelética estriada, situada nas camadas superficiais do corpo, liga-se firmemente às cartilagens e aos ossos por meio de tendões ou aponeuroses Seus movimentos são voluntários, comandados pela vontade. Ela recobre todo o esqueleto, permitindo o controle dos movimentos da face, pernas, braços, etc.
A musculatura lisa ou visceral, responsável pelo movimento de órgãos como o esôfago, o estômago e os intestinos, contrai-se lentamente, independente de nossa vontade. Além disso, faz parte da maioria dos
vasos e controla o fluxo do sangue através dos vasos sangüíneos.
A musculatura do coração, músculo estriado cardíaco, também conhecida como miocárdio, é responsável por seus movimentos (batimentos cardíacos) e contrai-se vigorosa e involuntariamente, apesar de composta por fibras estriadas.

Músculos da face e pescoço

Os músculos da face contraem-se e relaxam-se inúmeras vezes, o que nos permite expressar sensações como sorrir, chorar, espantar-se, sentir dor, raiva, etc. Cada uma dessas expressões envolve movimentos de diversos músculos faciais, também conhecidos como mímicos.
Ao nos alimentarmos faz-se necessária a mastigação, processo que exige a participação dos músculos mastigadores.
Na face:

- frontal: situa-se na testa e forma rugas quando elevado;
- músculo do supercílio: realiza os movimentos de elevação e
aproximação das sobrancelhas;
- orbicular dos olhos: localiza-se em torno das pálpebras e realiza
os movimentos de abrir e fechar os olhos;
- músculo do nariz: responsável pelo movimento de franzir o
nariz;
- bucinador: situa-se na bochecha e atua nos movimentos de inflar e contrair;
- masseter: localiza-se nos lados da face, movimentando-se durante a mastigação;
- orbicular dos lábios: situa-se em volta dos lábios e é responsável pelo sopro, sucção, beijo estalado e assobio;
- músculo depressor do lábio inferior: atua na projeção do lábio inferior e na contração do queixo.




No pescoço são encontrados os músculos platisma e esternocleidomastóide (responsável pela rotação da cabeça).












Articulações




Na anatomia do corpo, articulação é a junção de dois ou mais ossos distintos, permitindo seu movimento. De acordo com o tipo de material que une os ossos articulados, as articulações podem ser divididas em:

• fibrosas: unidas por tecido fibroso;
• cartilagíneas: unidas por cartilagem ou por uma combinação de cartilagem e tecido fibroso;
• sinoviais: unidas por cartilagem com uma membrana sinovial que circunda a cavidade articular. Para a obtenção de um desempenho adequado e sem atritos, a maioria dessas articulações possui um lubrificante denominado líquido sinovial, razão de seu nome.
As articulações sinoviais são as mais comuns e proporcionam o movimento livre entre os ossos que une, caracterizando-se pela presença em quase todas as articulações dos membros.
Apresentam uma cavidade articular e extremidades ósseas revestidas por cartilagem articular. Essas articulações são circundadas por uma cápsula articular, fibrosa, internamente revestida por uma membrana sinovial.
A junção com os ossos pode ser do tipo móvel, semimóvel ou fixa. A articulação do ombro com o braço permite a realização de amplos movimentos, como o de girar o braço em várias direções. Isto exemplifica a diartrose, ou seja, articulação móvel. Outro exemplo de diartrose, porém com movimentos menos amplos, é encontrado no joelho, onde se constata a semelhança com o movimento de uma dobradiça. Os ossos do crânio, estão firmemente encaixados entre si e que suas extremidades são irregulares, ou seja, nem retas nem lisas. Isto exemplifica a sinartrose, definida como articulação imóvel ou fixa.
Já os movimentos realizados pela coluna vertebral, limitados, representam um exemplo de anfiartrose, ou seja, articulação semimóvel.
Nas articulações, há também os ligamentos, responsáveis pela união dos ossos, limitando-lhes os movimentos a determinadas direções.
Esses ligamentos são constituídos por tecido conjuntivo fibro-so e encontram-se fortemente unidos à membrana de revestimento do osso denominada periósteo. Quando a articulação não possui ligamentos eficientes, há necessidade do apoio muscular, sendo este o maior responsável pela estabilidade do conjunto.
As principais articulações do esqueleto humano são têmporomandibular, processo articular vertebral, coxo-femoral, joelho, calcanhar, ombro, cotovelo, punho.

Os principais movimentos articulares são:

- flexão: diminui o ângulo entre as partes do corpo;
- extensão: corrige ou aumenta o ângulo entre as partes do corpo;
- abdução: afasta parte do corpo do plano sagital mediano no plano coronal;
- adução: aproxima parte do corpo do plano sagital mediano, no plano coronal - exceção feita aos dedos das mãos e pés, nos quais abdução significa separá-los e adução, juntá-los;
- rotação: mover uma parte do corpo ao redor do seu eixo longitudinal.





Cartilagens



Em algumas regiões de nosso corpo, ponta do nariz, é possível percebermos alguma mobilidade. Isto ocorre pela existência de cartilagens, tecido flexível constituído principalmente por fibras colágenas, com consistência semelhante à da borracha, em cuja estrura não há vasos sanguineos.

Pode-se distinguir três tipos de cartilagens:

• a hialina: reveste as superfícies articulares e é encontrada principalmente nas paredes das fossas nasais, traquéia e brônquios, na extremidade ventral das costelas e recobrindo as superfícies articulares dos ossos longos;
• a fibrosa ou fibrocartilagem: tecido intermediário entre o conjuntivo denso e a cartilagem hialina. É encontrada nos discos intervertebrais, nos pontos em que alguns tendões e ligamentos se inserem nos ossos e na sínfise púbica;
• a elástica: assemelha-se à cartilagem hialina, porém inclui, além das fibrilas de colágeno, uma abundante rede de fibras elásticas finas e contínuas. Este tipo é menos sujeito a processos degenerativos do que a hialina. Localiza-se no pavilhão auditivo, no conduto auditivo externo, na epiglote e na cartilagem cuneiforme da laringe.

Nos recém-nascidos, pode-se constatar maior maleabilidade dos ossos, principalmente na hora do parto, em vista da maior quantidade de fibras de colágeno do que de cálcio. Mais tarde, com o aumento de cálcio no organismo, essas células cartilaginosas morrem. No espaço intercelular, então, há uma substituição gradual por tecido ósseo - que, dessa forma, não resulta diretamente de sua transformação. Este é o motivo pelo qual o esqueleto do adulto apresenta menor proporção de tecido cartilaginoso. Entretanto, pode-se constatar que a cartilagem atua como proteção nos espaços entre as vértebras da coluna, evitando seu desgaste .

Esqueleto humano - membros

O esqueleto dos membros superiores é composto pela cintura escapular (cíngulo peitoral) e pelos ossos dos braços e mãos.

A cintura escapular une-se anteriormente ao manúbrio esternal e é formada pelas clavículas e escápulas. Embora seja muito móvel, é sustentada e estabilizada por músculos inseridos nas costelas, esterno e vértebras.




A região do braço inicia-se no ombro ou cintura escapular, de onde parte a clavícula - osso longo e fino, situado na parte anterior do corpo. Já a escápula, de forma achatada e triangular, localiza-se na sua parte posterior. O úmero, osso do braço situado na porção proximal, apresenta forma longa e tem uma das extremidades encaixada na escápula - gerando a articulação que permite a realização de movimentos diferenciados em várias direções. O antebraço (porção distal), por sua vez, é composto por dois ossos denominados rádio e ulna, que se articulam com o úmero em uma de suas extremidades, formando o cotovelo. Para se distinguir os ossos do antebraço, basta esticar o braço com a palma da mão voltada para cima e observar que o osso do mesmo lado do dedo polegar é o rádio; o outro, na direção do dedo mínimo, é a ulna.
Estes dois ossos possuem forma longa, porém são mais finos quando comparados ao úmero.
Nas mãos encontramos três diferentes grupos de ossos. O punho ou carpo é formado por oito pequenos ossos. Na palma da mão ou metacarpo, somam-se cinco ossos pequeninos.
Os dedos compõem-se de três ossículos denominados falange proximal, falange medial e falange distal – exceto o polegar, formado por apenas dois ossículos (não há falange medial).
O quadril ou cintura pélvica  é considerado parte integrante do esqueleto dos membros inferiores. É formado por três ossos - ilíaco, ísquio e púbis – que, juntamente, com o sacro e o cóccix, constituem a bacia ou pelvis. O ílio é o maior osso do quadril e situa-se na parte superior lateral da pelvis, oferecendo suporte para as vísceras abdominais. Forma a parte superior do acetábulo (depressão côncava) na face lateral do osso do quadril, onde se articula com a cabeça do fêmur. Sua parte superior é conhecida como crista ilíaca. O ísquio forma a parte póstero-inferior da pelvis e é o principal ponto de apoio quando a pessoa está sentada. O púbis situa-se na parte anterior da pelvis e liga-se ao ílio e ao ísquio, originando o que se denomina sínfise púbica.


Na coxa, encontra-se o fêmur, o mais longo osso do corpo humano, que tem uma de suas extremidades articulada com o quadril e a outra, com o joelho.
A perna é constituída por três ossos: dois longos e um curto. A patela fica localizada no joelho, o qual une a coxa com a perna. A tíbia localiza-se na parte anterior da perna; a fíbula, na parte posterior. Podem ser diferenciadas pela espessura: a primeira é mais grossa que a segunda (também conhecida como osso da canela) A extremidade distal da fíbula forma o maléolo externo, chamado de osso do tornozelo).

Os pés principais pontos de apoio de todo o esqueleto, são compostos por três divisões distintas: tarso, metatarso e falange. Tarso (com sete ossos) é a parte articulada com a perna, onde também se encontra o calcanhar; o metatarso (com cinco ossos) é a região mediana do peito do pé; a falange (com quatorze ossos) é a extremidade do corpo e divide-se em proximal, média e distal. O hálux só possui a falange proximal e distal. Em um pé, totalizamos 26 ossos.

Esqueleto humano - tronco

No tronco  estão a coluna vertebral e a caixa torácica.



A coluna vertebral inicia-se logo abaixo do crânio e é formada por cinco regiões distintas. Inicialmente, localiza-se a região cervical, composta por sete vértebras. A primeira e a segunda vértebras, respectivamente denominadas Atlas e Axis, são responsáveis pela sustentação e movimentação da cabeça. A seguir, temos a região torácica ou dorsal, totalizando doze vértebras. Abaixo desta situa-se a região lombar, com cinco vértebras; logo após a região sacral, também comcinco vértebras, fixadas entre si. Ao final da coluna, temos a região coccigeana com quatro vértebras, também fixadas entre si Cada vértebra possui um espaço no centro, conhecido como forâmen vertebral . O posicionamento das vértebras, umas
sobre as outras, permite a formação do canal vertebral, por onde passa a medula espinhal.A caixa torácica é composta por vinte e quatro costelas (em doze pares), mais o osso esterno, denso e grosso. As costelas têm forma chata e alongada e o espaço entre elas é chamado de espaço intercostal.
Na sua maioria, são fixadas posteriormente nas vértebras da região torácica ou dorsal e anteriormente no osso esterno - osso achatado composto pelo manúbrio (parte superior), corpo (parte mediana) e apêndice xifóide (parte inferior). Aquelas diretamente articuladas ao osso esterno são denominadas costelas verdadeiras (da 1ª a 7ª); as falsas (da 8ª a 10ª) são aquelas que se articulam às cartilagens do osso esterno, e não diretamente a ele. Já as costelas flutuantes (da 11ª a 12ª) são aquelas que não têm contato com o osso esterno, sendo fixadas somente nas vértebras da região dorsal.
A caixa torácica óssea, além das costelas e esterno, inclui as vértebras torácicas e seus discos intervertebrais, formando um arcabouço ósteo-cartilaginoso que protege o coração, pulmões e alguns órgãos abdominais, como o fígado, por exemplo.

Esqueleto humano - Crânio


O corpo é constituído por aproximadamente 206 ossos – os quais serão estudados a partir da divisão do corpo em cabeça, tronco e membros.
A cabeça é formada pela face e crânio. O crânio envolve o encéfalo e suas meninges (revestimentos), as partes proximais dos nervos cranianos e vasos sangüíneos. Nele situam-se os ossos frontal, parietal, temporal, esfenóide, etmóide e occipital, que envolvem e protegem o cérebro.
Por sua vez, o esqueleto da face contém as órbitas (onde se encaixam os olhos), as cavidades do nariz, maxilar e mandíbula.
Na face, encontram-se os ossos lacrimais, zigomáticos, nasais, vômer (entre as fossas nasais), palatino, maxilar e mandíbula (o único osso móvel da face).




Sistema Locomotor - ossos

Ao movimentar o corpo, necessariamente fazemos  uso dos ossos, cartilagens, articulações e músculos estriados, ou seja, do sistema locomotor – o qual possibilita não apenas a sustentação do corpo como nos permite andar, correr e realizar movimentos mais complexos
como pular, dançar, praticar esportes, etc. Este sistema age sob o comando do sistema nervoso central.

Ossos - Os ossos são responsáveis pela firmeza, sustentação e postura do corpo humano. Por serem constituídos de um tecido conjuntivo especial, são formados por células vivas denominadas osteócitos, que precisam ser nutridas. Tal fato o diferencia de outros tecidos conjuntivos, pois no interstício há grande quantidade de sais minerais, especialmente fosfato e cálcio, o que explica sua dureza.
Os ossos apresentam grande variedade de forma, tamanho e estrutura interna e têm como principais funções a sustentação do corpo e a fixação do tecido muscular esquelético (ou voluntário), além da proteção
dos órgãos moles como, por exemplo, cérebro, coração e pulmões.
Os ossos longos, como por exemplo o fêmur, localizado na coxa, têm sua estrutura composta externamente por uma camada densa e rígida, e internamente por outra camada, esponjosa, onde se localiza a medula óssea – a qual possui um tecido de coloração avermelhada e forma a maior parte das células sangüíneas.
No corpo do osso, chamado de diáfise, há uma membrana fibrosa, o periósteo, que o reveste
externamente. As extremidades, onde se processa o crescimento do tecido ósseo por acréscimo de camadas superficiais, são chamadas de epífises e recobertas de cartilagem para facilitar o movimento.
Há também os ossos chatos ou planos, que são largos, compridos e finos. Como exemplo, podemos citar a escápula, mais compacta, que não produz células sangüíneas - encontrada na face posterior do tórax, bilateralmente.
Geralmente, esses ossos desempenham funções de proteção - como os ossos planos do crânio, que protegem o cérebro.
Os ossos curtos, que possuem as três dimensões mais ou menos iguais (assemelhando-se a um cubo) e são encontrados apenas no tornozelo (tarso) e punho (carpo).
Os ossos irregulares, que possuem diversas formas como aqueles da face, e os ossos sesamóides, que se desenvolvem em certos tendões (por exemplo, a patela) e são encontrados no cruzamen-to dos tendões com as extremidades dos ossos longos nos membros, protegem os tendões do desgaste excessivo e geralmente mudam o ângulo dos mesmos quando passam por suas inserções.
O tecido ósseo, desde que habituado a pesos freqüentes, do próprio corpo ou não, torna-se mais forte em sua estrutura. Já quando paralisado - como, por exemplo, se estiver engessado – torna-se, pela inatividade no dia-a-dia, mais frágil.
Ao ocorrer uma fratura, há um estímulo espontâneo de produção de células ósseas. São então produzidas fibras de colágeno mais sais de cálcio, visando favorecer a regeneração do osso.
Ao atingirem a velhice, as pessoas passam a apresentar grande dificuldade de regeneração dos ossos, em vista da diminuição da quantidade de cálcio e teor aquoso, além da redução das fibras de colágeno. A osteoporose, por exemplo, é uma doença causada pela descalcificação dos ossos, tornando-os mais frágeis pelo envelhecimento - o que acontece
pela diferença entre a produção e absorção de células ósseas.

Célula







O corpo é completamente recoberto por um tecido que muda de aspecto conforme a especificidade das partes. Assim, o que recobre a face superior das mãos é diferente do que recobre a palma; o que recobre os lábios é diferente do que recobre a face, etc. Mas há um ponto comum: todos são compostos por células. Elas são invisíveis a olho nu, só podendo ser vistas com o auxílio de microscópios.

Embora a maioria seja composta por 
núcleo - onde fica armazenado o material genético com informações que garantem suas características
citoplasma e uma membrana - que envolve a célula e a protege 
as células possuem funções e formas diferentes e sua disposição resulta em vários tipos de tecidos:

• conjuntivo - composto por células e fibras imersas num meio especial chamado substância intercelular. A proteína fibrosa existente entre as células do tecido conjuntivo é denominada colágeno. Sua função é de sustentação: o tecido conjuntivo sustenta e une os órgãos, ocupando os espaços vazios entre os mesmos. Forma as cartilagens (conjuntivo cartilaginoso), os ossos (conjuntivo ósseo), o tecido gorduroso (conjuntivo adiposo) e o sangue (conjuntivo sangüíneo);

muscular - composto por fibras musculares;

epitelial ou de revestimento - como o nome sugere, reveste e protege todas as superfícies do organismo. Recobre a parte externa da pele (chamada de epiderme) e a parede interna (denominada mucosa) de diversos órgãos, como a boca, estômago, intestino, etc.;

• nervoso - composto por células nervosas, chamadas neurônios, tem a função de captar estímulos ambientais e do próprio corpo, conduzindo-os e interpretando-os.

Entretanto, se agrupamentos de células podem formar tecidos diferentes, estes, por sua vez, formam distintos órgãos que interagem para desempenhar determinada função no organismo, resultando, então, em um sistema.

O corpo humano é constituído por vários sistemas, cada um deles executando tarefas distintas; que devem estar sintonizados e funcionando de forma integrada e harmônica, para manter a saúde do organismo.


Anatomia e fisiologia



Anatomia. Um dos estudos mais antigos da história da humanidade: já no século 400 a.C., Hipócrates dissecava o
corpo humano à procura de respostas aos questionamentos
da existência. Ao longo do tempo, o homem aprofunda-se mais e mais na busca de soluções. A cada descoberta surge um novo mistério, desafiando a astúcia e perícia de quantos queiram entender o enigma do funcionamento do corpo humano.
Contudo, se a anatomia estuda a forma, a fisiologia visa conhecer o funcionamento do corpo. Por isso, sob pena de ficarem incompletos,esses estudos não podem caminhar separados.
São a base do conhecimento na área de saúde, fornecendo ao profissional instrumentos para toda e qualquer ação.

Anatomia e Fisiologia
 Atualmente, o culto ao corpo e a busca de uma forma perfeita assumem importância cada vez maior. Padrões estéticos passam a nortear condutas e mudar hábitos, criando estreita ligação com os padrões de saúde.
Para entender o corpo humano e seu funcionamento, faz-se necessário partir de um ponto em evidência. 
O corpo é composto por uma cabeça,constituída por crânio e face; um tronco, onde encontram-se o pescoço, o tórax e o abdome; dois membros superiores, que são os braços e as mãos e, finalmente, dois membros inferiores, representados pelas pernas e pés.
Temos três planos para dividir o corpo humano:
o sagital, que nos fornece a porção direita e esquerda do corpo;
o coronal, referente à porção anterior (ventral) e à posterior (dorsal); e
o transversal, que nos permite observara porção cranial (superior ou proximal) e a caudal (inferior ou distal) do
corpo
Um dos elementos que possibilitam localizar com maior exatidão as áreas do corpo são suas faces internas e externas.
Posição Anatomica - posição ereta, face voltada para a frente, membros superiores estendidos, olhar no horizonte, palmas e pontas dos pés voltadas para frente. no  corpo em posição anatômica; as áreas mais internas são obviamente as faces internas; as outras, as faces externas.